Ao longo dos próximos dias, o Bloody Pop irá publicar um especial de 12 posts com informações (a maioria exclusiva) sobre as gravações e o lançamento dos discos brasileiros que, na minha opinião lá no começo de dezembro de 2008, eram os mais aguardados de 2009. São eles: Superguidis; Nervoso & Os Calmantes; Nancy, Do Amor; Caetano Veloso; Babe, Terror; Móveis Coloniais de Acaju; Terminal Guadalupe; Jumbo Elektro; Nina Becker; Supercordas e Mombojó.
Óbvio que depois acabei lembrando de outros, como o debut do Holger ou o disco que o Rômulo Fróes vai lançar agora em março, mas por enquanto ficamos com esses. Se você estiver ansioso por algum outro álbum, manda a ver nos comentários ou por e-mail. Quem sabe role uma segunda edição do especial?
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Quem: Superguidis
Disco: “Tolos Mudam” (título provisório)
Previsão de lançamento: primeiro semestre
Lançamento: Senhor F Discos
O que esperar: o indie rock guidedbyvoiceano dos dois primeiros discos com um pouco da grandiosidade do Smashing Pumpkins de “Mellon Collie And The Infinite Sadness”
O que já dá para ouvir: gravações ao vivo de “Não fosse o bom humor”, “Visão além do alcance”, “Aos meus amigos” e “Quando se é vidrança”.
Parecer difícil de enteder, mas pode anotar aí: uma música do final de 2007 provavelmente vai ser a melhor música (brasileira, pelo menos) de 2009. Se “Não fosse o bom humor” já parecia um clássico quando a ouvi pela primeira vez no show do Superguidis no Humaitá Pra Peixe 2008, a versão de estúdio, pelos trechos que o Superguidis tem postado no blog da banda (aqui, aqui e aqui), promete confirmar o favoritismo pelo posto de música do ano (da década?).
Esses gaborsos garotos gaúchos da foto (hahaha) estão atualmente em Brasília finalizando as gravações do terceiro disco – que possivelmente ganhará o título genial de “Tolos Mudam” – com o produtor e ex-Plebe Rude Phillipe Seabra (a quem a banda carinhosamente chama de “VIADJINHO”). Todo o processo de gravação está sendo documentado num blog desde o começo do ano.
O disco marca um novo momento na sonoridade dos Guidis, com a banda adicionando cordas aos arranjos de algumas músicas, como a faixa de abertura “Roger Waters”. “Quando ouço a demo, eu me lembro de Smashing Pumpkins”, disse o vocalista e guitarrista Andrio Maquenzi, com quem Bloody Pop trocou e-mails ainda na fase de pré-produção do disco, no começo de dezembro. Sobre as mudanças ele ainda disse o seguinte:
As temáticas das composições ainda estão um pouco parecidas, o que vai mudar será a sonoridade. Ao contrário do polimento e da linearidade do segundo, eu pelo menos estou esperando um terceiro disco cheio de altos e baixos, momentos de mar revolto e riozinho calmo se alternando. Os timbres e as crocâncias das guitarras e batera serão mais explorados. Acho que vai ser o nosso melhor disco.
Por tudo que já dá para ouvir do disco, é difícil não concordar com essa última afirmação.
Essa foto é impagável.
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