Eu não criei esse blog com a intenção de falar mal de nenhuma banda. Em última instância, tratamos aqui de arte e por isso o que se espera é sempre algo instigante, estimulante e que satisfaça as áreas do cérebro ligadas a sensação de prazer. Essa é a premissa em que eu acredito.
Então, na maioria das vezes é assim, e mesmo quando não é, até uma pessoa com um senso crítico ligado 99% do tempo consegue conviver bem com aquelas músicas que não lhe agradam. É a coisa sensata a se fazer.
O problema é que às vezes alguns artistas que supostamente deveriam estar produzindo boa música atingem níveis de mediocridade tão grandes que fica difícil deixar passar. O Killers não me deixa mentir.
Nunca fui muito com a cara do Metric. Para mim, além de serem donos de um bom single de pista (“Dead disco”), eles só eram a menos expressiva de um coletivo de bandas que gosto muito (o pessoal da Art & Crafts, do Canadá). Daí veio o Motomix e a única coisa que me irritou no festival inteiro foram os fãs do Metric e o Metric.
Tudo bem que você seja freak-fã de algum artista, o fanatismo, como diria Simon Reynolds, é a única experiência sincera do pop e blá blá blá. No entanto, isso não te dá direito de ser desrespeitoso, mal educado como foram as/os tietes da Emily Haines, que vez ou outra XINGAVAM quem estava no palco, bandas que aliás fizeram um show BEM melhor que o Metric, como o Go! Team. Aliás, a apresentação dos canadenses não foi nenhum um pouco divertida, ao contrário, deu sono de ver.
Toda essa introdução foi só para chegar na notícia que o Metric está lançando um novo disco no dia 14 de abril chamado “Fantasies”. Mas isso não é o mais importante (ou desimportante?). Fato é que eles escolheram como single provavelmente a música mais TEDIOSA dos últimos anos, “Help I’m Alive”. Imagine o Snow Patrol regravando alguma sobre de estúdio do terceiro disco Interpol? Pior. Algo realmente medíocre.
Lembra daquela lista de músicas mais irritantes de 2008? Então, já temos uma forte candidata para esse ano.
Bloody Pop Arquivo 
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