Quem: Mombojó
Disco: ainda sem título
Previsão de lançamento: algum dia de 2009
Sai por onde: não se sabe
O que esperar: mais guitarras e mais sintetizadores, a mesma excelência
O que já dá para ouvir: “Triste demais” e “Justamente” no Sessões MTV, “Amigo do tempo” e “Papapa” no “MTV Apresenta: Sintonizando Recife”, e “Casa Caiada” no YouTube
Eu não podia fechar o especial falando de outro disco. Se há um álbum que defina esses nove meses de Bloody Pop, é este o terceiro do Mombojó. É dele que venho falando desde da segunda semana do blog, quando ouvi pela primeira vez “Casa Caiada”, “Papapa” e “Triste demais” naquele show do Circo Voador. É nele que coloco todas as minhas fichas.
O álbum deve começar a ser gravado agora em fevereiro, possivelmente com Kassin na produção. Nada se sabe sobre por onde será lançado, nem quando.
O que se tem são as cinco músicas novas que eles vem apresentando em shows desde maio de 2008. O Bloody Pop falou sobre T–O–D–A–S elas, e cada uma a sua maneira, indica um leve e certeiro redirecionamento estético. Não podia ser diferente, já que a banda sofreu do “Homem-Espuma” para cá, duas infelizes baixas na sua formação. Primeira e mais traumática, a morte do flautista O Rafa em julho de 2007, e depois a saída amigável, em março de 2008, do multi-instrumentista Marcelo Campello.
Com dois membros a menos, os cinco que ficaram, além de compor um novo material, tiveram também rearranjar a maioria das canções dos dois discos da banda. Mais pesado, mais roqueiro, e ainda sim mais eletrônico e pop, esse “novo Mombojó” é tão entusiasmante quanto aquele de 2004, autor do clássico “Nadadenovo”. Eles continuam tão bons quanto antes e, acredite, estão prestes a te provar isso.
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Foi legal e faltou bastante coisa, eu sei. Talvez role uma segunda parte, talvez não. O que é certo é que a partir de amanhã entrar no ar outro especial do Bloody Pop: 40 Nomes Para Ficar Ligado Em 2009.
Em três posts, vou falar dos 40 (quarenta, isso) artistas novos dos quais eu espero grandes coisas nesse ano, de Nevilton a BLK JKS, de Janelle Monáe a Wavves. Aparece aí depois.
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