Oasis @ Citibank Hall, 07/05/09

A foto sensacional é do Daigo Oliva

A foto sensacional é do Daigo Oliva - http://cameragun.blogspot.com

Quando estas mal tecladas forem postadas na web, o Oasis já deverá estar em cima do palco do Anhembi, em São Paulo. E provavelmente fará exatamente o mesmo show que fez na última quinta-feira, dia 7, no Rio de Janeiro, o assunto deste, digamos, resignado escriba do time do Bloody Pop.

Resignado, sim, porque a trupe dos irmãos Gallagher vem sendo bem democrática em termos de setlist em sua turnê latino-americana. Entretanto, resignado não quer dizer insatisfeito, e o que se viu foi um ótimo show de rock, sem firulas, de uma banda que está há pelo menos 15 anos na estrada fazendo o que for, exceto enganar quem a ouve.

Os P.A.s do Citibank Hall soltavam a descontraída e pesada faixa instrumental “Fuckin’ In The Bushes” enquanto o Oasis assumia suas posições para entrar de sola com “Rock ‘n’ Roll Star”. É o suficiente para a horda que tomava a casa de shows ir à loucura. Garotas em êxtase escalam ombros, copos de cerveja voam, bandeiras são agitadas freneticamente enquanto Liam Gallagher domina o público com sua marra habitual e sua econômica, mas eficiente, presença de palco.

“Lyla” vem em seguida e a galera fica menos agitada, mas sempre muito animada – até o Noel Gallagher falou disso em seu blog. Logo depois, tocam “The Shock Of The Lightning”, a primeira das seis do último álbum, “Dig Out Your Soul”, que foram executadas na noite de quinta-feira. Aliás, é a partir daqui que fica visível a contribuição do baterista Chris Sharrock ao som do Oasis ao vivo. Impressionante como esse cidadão desce a mão em suas peles e pratos.

Clássicos da discografia da banda como “Morning Glory”, “Wonderwall” e “Supersonic”, a última antes do bis, foram intercalados com sons do trabalho mais recente do grupo, como “To Be Where There’s Life”, “Ain’t Got Nothing”, “I’m Outta Time” e “Waiting For The Rapture”, cantada por Noel Gallagher, assim como “The Masterplan”.

Na volta ao palco, o irmão que toca guitarra comandou uma bela versão de “Don’t Look Back In Anger”, acompanhado apenas do guitarrista Gem Archer e de uma leve percussão de Sharrock. Depois, vieram “Falling Down”, a semiépica “Champagne Supernova” e “I Am The Walrus”, que dispensa apresentações e serve para mostrar de qual fonte o Oasis sempre bebeu.

E só pra não dizer que não falei do baixista Andy Bell: ele estava lá e fez o seu trabalho. Vestia um belo blazer branco.

No final das contas, valeu mais o fôlego e a animação da plateia do que o desempenho da banda que, se não passou nem perto de ter uma atuação ruim, também não foi aquele Oasis que talvez alguns esperavam. Um ótimo show de rock, mas, pô, da próxima vez, toca “Live Forever”!

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