O Transmissor nasceu dentro da cabeça de Thiago Corrêa, quando ele ainda tocava no Udora (antes Diesel). Ele convidou o amigo Leonardo Marques (também do Udora) para cantar e tocar coisas diferentes do que a então banda deles fazia.
O Udora se mudou para os Estados Unidos para tentar a sorte grande, coisa que não conseguiu. Foi por lá, que os dois começaram a se apresentar em cafés, cantando em português mesmo, só para testar e o retorno foi surpreendente.
De volta ao Brasil, mais precisamente em Minas, a dupla quis colocar o projeto para frente e chamou os amigos Henrique Matheus, Jennifer Souza e Pedro Handan (hoje substituído por Bruno Santos) para completar o time. Juntos começaram a compor, cantar, fazer shows… Até que nasceu a “Sociedade do Crivo Mútuo”, a primeira compilação da banda. Nome que muito tem haver com o que acontece com o quinteto, onde todos podem opinar em tudo.
O som, como o de tantas bandas indies brasileiras, vão te levar ao equívoco de pensar: “Mas isso é Los Hermanos!”. Engano seu. O Transmissor também tem letras que com certeza vão te tocar, pois são sinceras, mas eles possuem uma poética diferente. Enquanto Thiago canta: “Primeiro de agosto, esqueci o seu rosto. Foi como voltar a respirar”, Camelo resignado não esconde: “Pois é, não deu. Deixa assim como está, sereno”.
A banda também escorrega no pop em músicas como “Eu e Você” e “Janela”. No quesito técnico, ganha com dois diferenciais: instrumentos inusitados (ukelele e cavaquinho) e três vozes (cantam Jennifer, Thiago e Leonardo).
Há shows agendados para São Paulo o Rio de Janeiro neste mês de setembro, portanto se depois dar uma passada no Trama Virtual e no Myspace você curtir o som dos caras, poderá conferir tudo ao vivo.
Aqui você confere o primeiro videoclipe da banda, um dos melhores do ano:
Deixe um comentário