50) “Lungs”, Florence And The Machine
49) “Fool’s Gold”, Fool’s Gold
48) “Declaration Of Dependence”, Kings Of Convenience
47) “Forest Fortress”, Inverness
46) “The Crying Light”, Antony & The Johnsons
45) “Years Of Refusal”, Morrissey
44) “Wilco (The Album)”, Wilco
43) “A Vontade Superstar”, Bruno Morais
42) “Begone Dull Care”, Junior Boys
41) “In And Out Of Control”, The Raveonettes
40) “Seek Magic”, Memory Tapes
39) “Sem Nostalgia”, Lucas Santtana
38) “Only Built 4 Cuban Linx Pt. II”, Raekwon
37) “Kingdom Of Rust”, Doves
36) “Flick The Vs.”, King Creosote
35) “Sometimes I Wish We Were An Eagle”, Bill Callahan
34) “Farm”, Dinosaur Jr.
33) “The Eternal”, Sonic Youth
32) “Wind’s Poem”, Mount Eerie
31) “Dark Night Of The Soul”, Danger Mouse & Sparklehorse
30) “Wavering Radiant”, Isis
29) “Post-Nothing”, Japandroids
28) “C_MPL_TE”, Móveis Colonais De Acaju
27) “Middle Cyclone”, Neko Case
26) “Dragonslayer”, Sunset Rubdown
25) “The Pains Of Being Pure At Heart”, The Pains Of Being Pure At Heart
24) “Humbug”, Arctic Monkeys
23) “Two Suns”, Bat For Lashes
22) “Journal For Plague Lovers”, Manic Street Preachers
21) “The Ecstatic”, Mos Def
20) “Psych Chasms”
Neon Indian
Ouvir “Psychic Chasms” é meio que como, para a geração atual, ouvir “Blue Monday” pela primeira vez. Os sintetizadores, os corais gregorianos, a batida: tudo no disco é, até segundo aviso, o epítome do brega, do tipo de coisa que, imaginamos, tocava na festa dos nossos pais, e não necessariamente no bom sentido. Mas de alguma forma tudo funciona. É que, por trás de todo o papo de décadas e tempos e modas e vogas, o fato que permanece e encerra a discussão é o seguinte: aquilo é música boa. (Rafael Abreu)
19) “Life Is A Big Holiday For Us”
Black Drawing Chalks
Rápido. Esse é um dos adjetivos que classificava bem o primeiro disco do Black Drawing Chalks, “Big Deal”. Lançado em 2007 pela Monstro, o álbum trazia letras que falavam sobre o que mais mexe com a cabeça dos jovens de 20 anos: mulheres, bebida e rock and roll. O som era o mais puro, seco e simples rock ‘n roll a sair de Goiânia, talvez a capital brasileira desse tipo de rock. O segundo álbum, “Life is a Big Holiday For Us”, segue a mesma linha, apenas com um diferencial: está bem mais trabalhado. A banda conseguiu canalizar toda sua energia em músicas que ganharam guitarras mais sujas e resolveu ousar. A começar pela capa, que deixou o bege e verde de “Big Deal”, para ganhar a delirante e multicolorida arte assinada pelo coletivo Bicicleta Sem Freio, que conta com dois membros da banda. Sem desperdiçar nem um dos seus 37 minutos, o difícil em “Life Is A Big Holiday For Us” é escolher apenas uma música para escutar, mas uma coisa é certa, não há como escutá-lo e ficar parado. (Alessandra dos Santos)
Convenhamos: “Logos” não era nenhuma novidade quando foi lançado. Para quem acompanhava os dramas e controvérsias que envolviam Bradford Cox, a novidade que seria o álbum já tinha quase um ano, e até aí a a anormalidade é zero. Considerando que o calendário musical dessa década é mais pautado em vazamentos que em lançamentos, é até natural que o disco já tenha um ano de idade na data de seu próprio “nascimento”.
O que não fez com que o impacto fosse menor quando ele foi finalmente lançado. O pop infantil e ensolarado de “Walkabout”, a batida capenga e os vocais arrastados de “Criminals” e o guitar pop feliz no som e sombrio na letra de “Shelia” são as faixas marcantes – e, de certa forma, sintéticas – do álbum, sendo que todas elas têm cara de single, e, se não fosse o alcance que o lançamento provavelmente teve, seriam radiofônicos, até . Faz sentido: o próprio Cox definiu o disco como “uma coleção de canções”. O próprio fato de que as quebras da continuidade do álbum sejam seus melhores momentos só reforça essa idéia. Fato é que é nesse disco em que transparecem as influências mais simpáticas de Cox (Supremes, Beach Boys e B52’s). Não no sentido de referências, mas no sentido de que ele se preocupou em fazer canções divertidas, bem feitas e diretas. (Rafael Abreu)
Vagarosa. No título do seu segundo trabalho, Céu descreve não só o tempo que a cantora demorou para lançar seu o álbum – cerca de 4 anos – mas também o próprio clima e fluência das canções e, principalmente, a maneira tranquila com que opera sua carreira. Cautelosa, mas constante, Céu não tem pressa para nos envolver em sua rede e nisso reside boa parte do charme de “Vagarosa”. É um disco para ser ouvido aos poucos, atento a cada nuance de sua voz e da produção caprichada de Beto Vilares, Gui Amabis e Gustavo Lenza. E à medida em que o álbum se revela, já não há como fugir dos seus encantos, apenas se afogar neles e fluir. Sem pressa. (João Oliveira e Livio Vilela)
16) “Fever Ray”
Fever Ray
“Fever Ray” abandona o ouvinte do topo de um penhasco e a queda é vertiginosa e, apesar do medo, deliciosa. É como aquele frio na barriga quando se cai de um lugar alto: nos amedronta, mas continuamos querendo mais. E desde os primeiros momentos da faixa de abertura, “If I Had a Heart”, “Fever Ray” nos leva ao desconhecido e aterrorizante universo musical de Karin Dreijer. Todas as faixas do disco são de uma beleza suspensa, cheia de – com o perdão do trocadilho – suspense. Talvez haja também um pouco de tristeza e nostalgia, que perpassem todo o disco, mas há mais outros sentimentos formados mais por dúvida que por certeza. O álbum termina e ainda estamos um pouco deslumbrados, sem saber o que virá, o que há detrás da porta, a que hora chegará o ladrão, quem poderá vir até nós. Todos os pequenos ruídos, todas as batidas eletrônicas, as flautas, as vozes de Karin, tudo, enfim, deixa em suspenso a possibilidade de que algo virá, a qualquer momento. Isso, aliado à pura beleza e complexidade musicais do álbum, faz da experiência de ouvi-lo, com calma e inteiramente, algo indescritível. (Matheus Vinhal)
15) “Dark Days/Light Years”
Super Furry Animals
Depois de lançar “Phantom Power” em 2003 (um disco que apesar de ser o sexto na carreira da banda garantiu uma segunda onda de hype sobre os galeses), o Super Furry Animals começou a operar em algo parecido com o piloto automático. Por mais que sejam álbuns acima da média, “Love Kraft” e “Hey Venus!” brincam com os mesmos truques de psicodelia sessentista usados naquele.
Talvez por isso “Dark Days/Light Years” soe tão vibrante. Vindo de um projeto paralelo (Neon Neon) e dois discos solo, o vocalista e principal compositor da banda Gruff Rhys parece ter trazido novos ares para sua banda principal. Aqui eles derretem o rock setentista mainstream para brincar com os exageros freak do kraut-rock, tudo guiado pelas viagens psicodélicas únicas da banda. (Livio Vilela)
14) “Tudo Que Eu Sempre Sonhei”
Pullovers
O fato mais impressionante sobre “Tudo Que Eu Sempre Sonhei” não é só o quão bem acabado ele soa, mas como vai acabar definindo a carreira do Pullovers em antes e depois. Não me entenda mal, o Pullovers até era uma boa banda antes dele. No entanto, o que a banda atinge aqui é um nível de excelência em composição e execução poucas vezes encontrado no rock brasileiro. Se revelando um excelente compositor em bom português, Luiz Venâncio põe sua lupa sobre aparentes banalidades para revelar pequenas jóias como “1932 (C.P.)”, “O Amor Verdadeiro Não Tem Vista Para O Mar”, “Futebol de Óculos”, enquanto a música que acompanha suas letras estabelece um elo perdido na música brasileira entre a “geração da MPB” (no caso, Chico Buarque e Lô Borges) e a “geração do rock” (no caso, Renato Russo e Leoni). Que os próximos voem ainda mais longe. (Livio Vilela)
13) “It’s Blitz!”
Yeah Yeah Yeahs
“Heads will roll on the floor”, crava Karen O num dos singles do seu último álbum. No entanto, “It’s Blitz!” não trata exatamente da batalha do Yeah Yeah Yeahs para chegar onde chegou, – unanimidade de público e crítica, headliners que 90% dos festivais de 2009 – é na verdade o convite para a celebração da vitória. Do eletropop de estádio de “Zero” a euforia de “Hysteric”, “It’s Blitz!” conduz a festa com perfeição e os coloca numa posição que nenhuma outra banda da mesma geração (Strokes, Interpol, Rapture) conseguiu chegar. “Sometimes I think I’m bigger than the sound” cantou Karen há alguns anos. Taí um álbum que quase confirma essa hipótese. (Livio Vilela)
12) “Embryonic”
The Flaming Lips
“Embryonic” era para ser o álbum mais experimental do Flaming Lips, segundo o próprio Wayne Coyne. Isso não é uma verdade, uma vez que ele não está tão distante assim de outros experimentos da banda. Mas é de fato uma nova fase para um grupo que, depois de “At War With The Mystics”, parecia ter assumido o piloto-automático e só estava fazendo músicas que funcionassem em seus grandes espetáculos, com direto a bichinhos de pelúcia e canhões de confete. Comemorem, a “fase Disney” acabou!
As influências do disco vão deste de Joy Division a Santana, criando assim, uma série de “barulhos” que muitas vezes doem no ouvindo. Os Lips pegaram os melhores dos piores barulhos e fizeram com que se encaixassem em um disco denso, sem climax ou hits. “Embryonic” é o Flaming Lips se redescobrindo banda e com isso Lips sendo geniais mais uma vez. (Tomás Pinheiro)
11) “Two Dancers”
Wild Beasts
Munidos de um senso de elegância que está impregnado na cultura inglesa, seja na monarquia ou no glam rock, os Wild Beasts parecem extrair beleza no que há de mais roto no mundo. “Both elegant and ugly”, como eles próprios dizem (aparentemente, sobre uma gangue de adolescentes entediados) no single “Hooting & Howling”, ponto alto do segundo disco dos ingleses.
Aqui, a banda se balança entre o kitsch e alta-cultura como poucos conseguiram fazer (pense Bowie, Brian Ferry), no caso, injetando uma espécie de soul popularesco na dureza assexual do post-punk. O resultado é único como a própria voz de Hayden, aguda e extravagante, mas de um refinamento aristocrático sem igual. (Livio Vilela)
10) “Tonight: Franz Ferdinand”
Franz Ferdinand
“C’mon let’s get high!” não é exatamente o que você espera como grito de guerra de uma banda de quase-quarentões, certo? Mas fato é que em se tratando de Franz Ferdinand faz pleno sentido. Longe de se constrangerem como tios sukita do pop, a mágica dos escoceses reside na maneira como eles abordam as histórias de excessos dos seus três discos. Seja pelo tom caricato em que Kapranos declama suas letras ou no groove solto, quase espacial, que a banda atingiu em “Tonight”, fica incógnito para o ouvinte se aqueles causos sobre noitadas, tensão sexual e relacionamentos mal acabados são pura interpretação bem feita ou conhecimento próprio (afinal, eles são mais velhos que a maioria de nós). De qualquer forma, ainda não há quem os contem tão bem. (Livio Vilela)
09) “UHUUU!”
Cidadão Instigado
“Não sei bem dizer o que mudou, mas talvez muita coisa tenha simplificado na vida, e isso deve refletir na música que fazemos”, diz Catatau em relação à mudança de vibe que marca seu terceiro álbum. “UHUUU!” não é um grito descompromisso ou descaso com aquilo que a banda cantava nos seus outros discos, é uma expressão da sensação de leveza em perceber que há certas coisas que simplesmente não podem e não precisam ser respondidas. Dessa forma, “UHUUU!” coloca cada coisa em seu lugar. Ao invés de perguntar “para onde vamos daqui?” ou afirmar que este “é o fim”, o foco é no caminho, na experiência. O resto é resto, uhuuu! (Livio Vilela)
Como “Funeral” em outros anos, “Hospice” é um álbum tão visceral que faz experiências tão pessoais – perda, doenças crônicas, loucura – serem comuns a todos os seus ouvintes. À medida em que Peter Silberman canta (baixo, como se estivesse soterrado pelo desespero), você sente o que ele está cantando. A premissa toda parece um pouco emo demais e é. Só que no caso, não fica presa a circunstâncias temporais ou estéticas – “Hospice” é para todos que ainda sentem. (Livio Vilela)
“Actor” cresce bastante quando ouvido como um disco uno. Todas as músicas são, por si só, muito boas; mas a experiência de escutá-las todas juntas, sem interrupção, vale mais e é o que faz de “Actor” um dos melhores discos lançados em 2009. No entanto, “Actor” é, de um modo muito singelo, apenas um ótimo disco para se voltar de tempos em tempos. Não é um disco que se pretende revolucionário ou algo de grandioso. Não à toa, Annie Clark diz, já no primeiro verso da primeira música, bem sincera: “Lover, I don’t play to win“. Mas ganha. (Matheus Vinhal)
06) “Wolfgang Amadeus Phoenix”
Phoenix
Permitam-me um ditado de velho: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Haveria uma frase melhor para descrever o Phoenix nessa década? Depois de três discos tão legais quanto este terem sido escondidos pelas proezas de outros compatriotas como AIR e Daft Punk, finalmente em 2009 o mundo descobriu a graça dos franceses. Não poderia ser diferente: mais do que outros álbuns da banda, “Wolfgang Amadeus Phoenix” trata o pop rock radiofônico com rigor científico. Cada linha, gancho e refrão é meticulosamente calculado para grudar na cabeça. Como aquele disco do João Brasil, são 8 hits e “Love Like A Sunset”, que funciona com uma pausa para não perder o fôlego. (Livio Vilela)
05) “Bitte Orca”
Dirty Projectors
Quem por acaso caísse num dos shows que o Dirty Projectors fez no Brasil esse ano que encerravam a turnê do grupo, estranharia os adjetivos que geralmente são associados a banda. “Difícil”. “Experimental”. “Composições Intrincadas”. “Harmonias Complexas”. Se eles são tudo isso? Provavelmente, mas o que fica impregnado na memória é a capacidade que a banda adquiriu nesse álbum (e em partes do anterior, “Rise Above”) de fazer todo caos que sai da cabeça de David Longstretch algo que, na falta de melhor definição, é acessível. Pop.
“Bitte Orca” não exige pré-requisito e essa é sua maior conquista. Seja fazendo com que algo tão exuberante como “Useful Chamber” possa cativar um fã de rock de estádio (se liguem no refrão grudento) ou que algo como “Stillness Is The Move” dialogue tão bem com o pop mainstream, este é um álbum que nos prova que, no fim das contas, tudo é música. (Livio Vilela)
04) “No Chão Sem O Chão”
Romulo Fróes
Numa entrevista ainda não publicada aqui no Bloody Pop, pergunto a Romulo Fróes se, depois de dois discos que não deixavam clara sua persona artística, “No Chão Sem O Chão” era o álbum que o definia. “Esse é um disco sobre aquilo que eu não sou”, responde ele com uma certeza que me deixa quase desconcertado. Fato é que ao longo de 33 canções, Romulo se desfaz que qualquer rótulo errôneo e brilha como o compositor de mil faces que é. Denso, expansivo e instigante como todo álbum duplo deveria ser, “No Chão Sem O Chão” nos convida a desbravar o imaginário de Romulo e tudo que ele agrega (seus parceiros de composição, sua banda, suas outras vozes). Perdidos como o pierrô lunático de uma das faixas, só nos resta nos jogar aos astros projetados por sua música. Não é a mais fácil das viagens, mas com certeza uma das mais recompensadoras do ano que passou. (Livio Vilela)
03) “Veckatimest”
Grizzly Bear
Não é a toa que o nome do terceiro disco do Grizzly Bear foi tirado de uma ilha quase inabitada e selvagem no norte dos Estados Unidos. “Veckatimest” é o som de uma banda mergulhando no desconhecido e fazendo disso uma viagem de exploração e reconhecimento. Talvez reflexo do fim da década, como outros grandes discos de 2009, o álbum é uma obra de artistas finalmente encontrando a maneira mais precisa para se expressarem. É orgulhoso de si e entende a maturidade como meio e não como um fim. (Livio Vilela)
Não é como se eles exalassem sensualidade. Quem vê o grupo acha difícil que de quatro jovens vestidos (geralmente) de preto e usando cortes de cabelo esquisitos viesse música que parecer ter sido feita pra ser dita por debaixo do cobertor. E pouca gente realmente esperava que o The xx estourasse, mas é bom que tenham estourado e é bom que sejam novos como tantas outras bandas que surgiram novas e boas (vide Vampire Weekende Belle & Sebastian), o tipo de coisa que já nasce meio formada, madura o suficiente para se morder e viciar com força.
O quarteto estava, na prática, tão longe da imagem de jovens desregrados que eles conseguiram fazer um disco de ambientação e arranjos moderados (sem contar o próprio encarte do álbum, que é de uma sobriedade raramente vista entre os excessos de álbuns fisicamente multifuncionais). Silenciosas e discretas, todas as faixas têm pouca coisa para se ancorar além da engenhosidade com que seus elementos são trabalhados. Quando se pensa que Jamie Smith (responsável pela percussão esparsa e pelos loops eletrônicos que figuram em boa parte do álbum) cita muito da produção eletrônica experimental dessa década (como o dubstep e seus subgêneros) como o melhor dos anos 2000, faz sentido: parece que a simplicidade do debút da banda é coisa de quem tem muito contato com as batidas tortas e sintetizadores sombrios e “complicados” de um Burial, Zomby ou Flying Lotus da vida, de quem explora o complexo pra produzir o prosaico. O segredo é fazer tudo isso funcionar com a leveza de um sussuro. (Rafael Abreu)
01) “Merriweather Post Pavilion”
Animal Collective
Em “Merriweather Post Pavilion”, o Animal Collective conseguiu construir por meio de máquinas eletrônicas um dos discos mais humanos dos últimos tempos. Seja pelos conceitos que se propõe a transmitir – a simplicidade e a comunhão como os reais baratos da vida – ou pelas emoções que encerra em suas melodias, este é um álbum que fala direto ao coração, tão rico, quanto imediato. Uma obra que, mesmo sem um mínimo de auto-importância, parece pronta para ser tudo aquilo que se destina. (Livio Vilela)
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