por Ênio Jr.
Seguindo com os mixtapes lembrando da década passada, venho com com esta 2.0(00) (sim, é um trocadilho geek infame). Foi difícil selecionar, mas entre várias dos anos 2000 ficaram estas 14 melodias que me marcaram de alguma maneira, seja pela época e/ou situação que comecei a escutar, seja pela própria música. Alternam-se momentos calmos com outros mais agitados e as obviedades com coisas não tão óbvias assim.
[MP3] 2.0(00) Mixtape
01. Elliott Smith – “Stupidity Tries”: do último disco lançado com Smith ainda vivo, a música sintetiza o que foi o Figure 8: produção melhor, com as guitarras aparecendo mais, além das cordas mais ao final.
02. At The Drive-In – “Pattern Against User”: vocês podem até achar estranho (ou não, vai saber), mas o fato é que, pelo menos quando comecei a escutar o At The Drive-In, eu achava o som parecido com o do Rage Against The Machine! E foi com essa música que conheci o som deles.
03. Belle and Sebastian – “The Wrong Girl”: muita gente gosta mais dos primeiros discos dos escoceses, mas prefiro mesmo o Fold Your Hands Child, You Walk Like A Peasant, talvez pelo tanto de músicas assobiáveis, como essa do clipe da história e das desilusões do garoto das casas Bahia.
04. Queens Of The Stone Age – “The Lost Art Of Keeping A Secret”: guitarra e baixo fodões, ainda mais no refrão. E numa levada que torna esse primeiro single do Rated R muito viciante.
05. R.E.M. – “All The Way To Reno (You’re Gonna Be a Star)”: essa foi numa época legal da minha adolescência, quando mudei de colégio (e, vejam só, o clipe também foi num colégio) onde conheci alguns dos melhores amigos que tenho hoje. Isso, total sentimental.
06. Weezer – “Hash Pipe”: somente a melhor música do Weezer. Não tinha maneira melhor para voltar do hiato de cinco anos desde Pinkerton.
07. Nada Surf – “No Quick Fix”: difícil mesmo é escolher alguma do Let Go. Excelente pérola pop.
08. Radiohead – “2 + 2 = 5”: foi a melhor dos ingleses na década que passou e também de um disco que hoje, se comparado aos outros discos da banda, é apenas mediano. E eles não tocaram essa no Brasil!
09. Muse – “Stockholm Syndrome”: mais para o metal do que para o indie ou qualquer outra coisa, é nessa hora do show que rola uns bate-cabeça LEGAL. Isto é, rolaria se o público fosse mais pro lado daqueles que fazem chifrinho.
10. Black Rebel Motorcycle Club – “Six Barrel Shotgun”: sub Jesus and Mary Chain? Talvez, mas não muito a partir da época que esta música apareceu. Enfim, guitarras, guitarras e guitarras.
11. Of Montreal – “Disconnect The Dots”: eletrônica e psicodelia na faixa que abre o melhor trabalho deles, Satanic Panic in the Attic.
12. Interpol – “Slow Hands”: torcia o nariz quando falavam dos novaiorquinos, até escutar Antics e o refrão dançante (?) da música.
13. Sondre Lerche – “Phantom Punch”: esse norueguês sabe como fazer canções que grudam facilmente, mesmo indo mais pro jazz (em Duper Sessions) ou indo mais para o RÓQUE, como é o caso do disco que leva o mesmo nome da faixa escolhida aqui.
14. Wilco – “Side With The Seeds”: eu sei que em Yankee Hotel Foxtrot tem mais e melhores músicas do que esta, mas, sério, escutem os solos de guitarra do Nels Cline. É como alguém bem comentou no Last.fm: hipnótico.
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