Fotos: Rafael Monstro
Selvagem. Essa foi a palavra que Lucas Pocamacha usou para descrever o show da última sexta-feira, dia 17 de abril em Brasília. Fazia mais de um ano que o Superguidis não tocava na capital e os fãs já estavam bem órfãos. Por esse motivo, a apresentação acabou se prolongando e, além das músicas que estavam previstas no setlist, ainda foram cantadas “O Raio Que O Parta”, “O Coraçãozinho” e o “Véio máximo”, três petardos do primeiro disco da banda na sequência.
Um bom pacote para quem acompanha a banda desde o início. No terceiro disco, também homônimo, o Superguidis conseguiu se aproximar da sonoridade que os fez ficar conhecidos na cena independente, presente no primeiro lançamento.
Ao vivo, as músicas soam ainda mais pesadas do que em disco, o que dá um tom bem mais sérios às as letras simples, mas guardam grande significado para a maioria dos jovens entre 20 e 30 anos. Muitos com seus corações partidos, como na canção “As Camisetas”, na qual Andrio canta: “É difícil pra mim ter que consolar as camisetas, que não aceitam te ver mais”.
Fãs declarados dos Guidis, a banda que abriu o show foi a Tiro Williams, que decidiram montar a banda depois de ver um show dos gaúchos. Para o quarteto brasiliense, maior orgulho que abrir um show para eles com certeza não existiria, até que Andrio resolveu aceitar o convite e cantar “Sal Paradaise”, música do primeiro e homônimo disco do Tiro Williams. Difícil ficar mais feliz.
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